Localização de Vilar do Monte

31 de outubro de 2006

VILAR DO MONTE

Vilar do Monte e o folclore!

Até ao final da década de setenta o folclore era um elo importante de ligação entre as nossas povoações. Muitas das vezes ao fim de um dia de trabalho árduo no campo lá se ia para um baile de concertina. Vinham de Bico, de Travassos, da Miranda ou de outro sítio qualquer, o que interessava era a alegria e o prazer de dançar ao som de concertinas e castanholas...Chegou a década de oitenta e com ela chegaram os conjuntos e as bandas, nessa altura dançar o vira ou a chula era para os "saloios parolos" e até os membros das comissões de festas diziam "vamos meter um rancho para os velhotes".Há uns anos a esta parte surgiram as escolas de concertina e com elas o interesse dos mais novos. Hoje em dia, já reparamos em miúdos com doze, treze anos a serem verdadeiros especialistas a tocar concertina. E se dúvidas existissem em relação ao folclore de hoje em dia, basta ir ao S. João D’Arga, a S. Bartolomeu, à Peneda ou as Feiras Novas para reparar em moças e moços vindo de meios rurais ou até de grandes centros urbanos a quererem dançar o vira a chula ou a rosinha.

Feiras novas

Pintores de Portugal,ajoelhai! Isto é um milagre,não é cor nem tinta!... Mas não pinteis,pintores!orai, rezai! uma beleza destas não se pinta!... Teófilo Carneiro

16 de julho de 2006

VILA DE PONTE DE LIMA

...Os monumentos!

...De dia ou de noite!!

...As cores!!!!

...Da terra ou do ar!!!

...Ao anoitecer!!

...No outono!!!

...No passado!

...sempre maravilhosa!

2 de julho de 2006

mesa dos quatro abades

Mesa dos Quatro Abades«A mesa dos quatro abades, conta a sua existência já no século dezassete. Das freguesias de Calheiros, Cepões, Bárrio e Vilar do Monte, no mesmo dia combinado, saíam de cada uma das suas igrejas paroquiais em procissão penitencial em honra de S. Sebastião, pedindo protecção contra as três grandes calamidades da Humanidade: peste, fome e guerra.A imagem do mártir era levada em cortejo religioso, percorrendo os marcos que limitam as respectivas freguesias. Juntavam-se todas no marco comum, que assinala o ponto de convergência das quatro ( existem aqui uma mesa e quatro cadeiras de granito ). Aqui os quatro abades, sentavam-se à mesma mesa, cada um no limite da sua própria paróquia. As pessoas ficavam um pouco retiradas nos terrenos à volta. Ali, os abades abordavam problemas locais de ordem vária, para os quais estudavam soluções. Por vezes, levantavam-se e iam junto dos paroquianos ouvir a sua opinião. Note-se que nesse tempo os párocos eram a autoridade máxima da freguesia.À procissão, dava-se o nome de "procissão do Cerco" e existem ainda hoje, trechos do caminho que percorriam, chamado o "caminho do Cerco".Interrompeu-se a tradição da "mesa", em que todos retemperavam as forças da caminhada com uma refeição em comum, não se sabe ao certo há quantos anos.Em 1988 foi retomada a tradição, agora com as juntas de freguesia e sem a presença dos párocos, talvez por a administração local ter passado para o poder civil.